Do Portal AZ Brasília
- Pastor José Roberto é acusado de participar de um suposto esquema que obriga famílias piauienses a pagar sobrepreço nas contas de água, para que ele, segundo o Ministério Público de São Paulo, receba propina. Em grampo, o pastor cobra sua parte e até “ameaça”, conforme as investigações da Polícia Civil de São Paulo.
O Pastor José Roberto já foi candidato a prefeito de Teresina, nas eleições de 2004, pelo PSC, obteve 4.457 votos - a esmagadora maioria de fiéis - e encampou o lema “Por uma Teresina Diferente”. Na igreja à qual pertence prega a importância da família e fala em Deus. “Nós, pastores, somos vistos e ouvidos por pessoas que estão certas de que a palavra que damos e o exemplo da vida que vivemos, é o padrão de Cristo”, disse em entrevista ao site ‘Repórter de Deus’.
Toda essa pregação, no entanto, não o impediu que fosse flagrado de forma vexaminosa participando de um suposto esquema de corrupção que lesava diretamente as mesmas famílias que ele defendia, inclusive, os seus fiéis. É o que a princípio apontam as investigações da Polícia Civil de São Paulo, que deflagrou a operação Águas Claras.
Ninguém sabia, mas o aumento do preço nas contas de água seria para alimentar a engrenagem do esquema, comandado pela Allsan Engenharia, empresa que tem como lobista Lourival Nery, segundo a Polícia de São Paulo. O empresário também concorreu nas eleições de 2004 como candidato a prefeito de Teresina, tendo como vice Iracema Santos Rocha, ambos então PFL.
- Pastor José Roberto é acusado de participar de um suposto esquema que obriga famílias piauienses a pagar sobrepreço nas contas de água, para que ele, segundo o Ministério Público de São Paulo, receba propina. Em grampo, o pastor cobra sua parte e até “ameaça”, conforme as investigações da Polícia Civil de São Paulo.
O Pastor José Roberto já foi candidato a prefeito de Teresina, nas eleições de 2004, pelo PSC, obteve 4.457 votos - a esmagadora maioria de fiéis - e encampou o lema “Por uma Teresina Diferente”. Na igreja à qual pertence prega a importância da família e fala em Deus. “Nós, pastores, somos vistos e ouvidos por pessoas que estão certas de que a palavra que damos e o exemplo da vida que vivemos, é o padrão de Cristo”, disse em entrevista ao site ‘Repórter de Deus’.
Toda essa pregação, no entanto, não o impediu que fosse flagrado de forma vexaminosa participando de um suposto esquema de corrupção que lesava diretamente as mesmas famílias que ele defendia, inclusive, os seus fiéis. É o que a princípio apontam as investigações da Polícia Civil de São Paulo, que deflagrou a operação Águas Claras.
Ninguém sabia, mas o aumento do preço nas contas de água seria para alimentar a engrenagem do esquema, comandado pela Allsan Engenharia, empresa que tem como lobista Lourival Nery, segundo a Polícia de São Paulo. O empresário também concorreu nas eleições de 2004 como candidato a prefeito de Teresina, tendo como vice Iracema Santos Rocha, ambos então PFL.

- "Eu diria que a
família é indubitavelmente o projeto de Deus e os pastores devem estar
todos os tempos preparados para resgatar a família apresentando a ela
Jesus Cristo e recolocá-la no lugar que Deus preparou”, do pastor José
Roberto, em entrevista ao site Repórter de Deus.
O Pastor José Roberto é acusado de passar informações sigilosas à Allsan e a Lourival Nery, diretor financeiro da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades. Nery é apadrinhado político do senador Ciro Nogueira (PP) e considerado pela polícia como lobista da Allsan no esquema que envolve pelo menos outros quatro estados. O advogado Mário Roberto, em entrevista a um jornalista do jornal O Estado de São Paulo, disse que existe como comprovar a legalidade das transações.
O informante
Segundo o relatório da Polícia Civil de São Paulo, as informações repassadas pelo pastor são “referentes a licitações e ao jurídico da companhia, recebendo vantagens financeiras para tanto”. O cobrado pelo pastor seria R$ 75 mil, segundo as investigações.
De acordo com declarações atribuídas ao empresário proprietário da Allsan, o pastor chegou a ameaça-lo, cobrando a parte que lhe devia. “Me liga urgente aqui, cara. Que o cara tá querendo setenta e cinco pau! Vai pro advogado, o cara tá loco! Tá ameaçando”, disse o proprietário da empresa, Reynaldo Costa Filho, ao empresário José Nery, durante ligação telefônica grampeada com autorização da Justiça. Segundo o relatório da Polícia Civil de São Paulo, Reynaldo referia-se ao pastor.
O Pastor José Roberto é acusado de passar informações sigilosas à Allsan e a Lourival Nery, diretor financeiro da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades. Nery é apadrinhado político do senador Ciro Nogueira (PP) e considerado pela polícia como lobista da Allsan no esquema que envolve pelo menos outros quatro estados. O advogado Mário Roberto, em entrevista a um jornalista do jornal O Estado de São Paulo, disse que existe como comprovar a legalidade das transações.
O informante
Segundo o relatório da Polícia Civil de São Paulo, as informações repassadas pelo pastor são “referentes a licitações e ao jurídico da companhia, recebendo vantagens financeiras para tanto”. O cobrado pelo pastor seria R$ 75 mil, segundo as investigações.
De acordo com declarações atribuídas ao empresário proprietário da Allsan, o pastor chegou a ameaça-lo, cobrando a parte que lhe devia. “Me liga urgente aqui, cara. Que o cara tá querendo setenta e cinco pau! Vai pro advogado, o cara tá loco! Tá ameaçando”, disse o proprietário da empresa, Reynaldo Costa Filho, ao empresário José Nery, durante ligação telefônica grampeada com autorização da Justiça. Segundo o relatório da Polícia Civil de São Paulo, Reynaldo referia-se ao pastor.

- “Tenho dito em
testemunhos que gostaria de ter conhecido Cristo desde quando entendi
que poderia cuidar de mim mesmo, pelas minhas próprias forças, pelos
meus próprios conhecimentos. Conheci Jesus Cristo já adulto, daí, o
prejuízo que causei a mim mesmo e aos outros é incalculável”, do pastor
José Roberto em entrevista ao site Repórter de Cristo.
O Ministério Público afirma que nos estados onde o esquema atuava, havia o aumento de até 10% nas tarifas de água e esgoto. Coincidentemente, em abril deste ano, a tarifa social, que beneficia mais de 35 mil famílias, passou de R$ 8,10 para R$ 8,60 em abril deste ano. A tarifa residencial não social, para consumo de até 10 mil litros de água por mês, passou de R$ 18,40 para R$ 19,60. Nesta categoria, estão 58% de todas as ligações no Piauí. Para as demais faixas de consumo, ligações comerciais, industriais e públicas, a majoração obedeceu a uma outra tabela estipulada pela Agespisa.
A polícia afirma que Lourival Nery recebia 14% do faturamento mensal da empresa Allsan, e que esse dinheiro era repassado a terceiros. Também afirma que o contrato com a Allisan foi feito às pressas no final de 2011. Lourival Nery no entanto diz que vai provar que esse dinheiro é de um contrato entre uma empresa de sua propriedade e a Allsan.
As investigações já duram um ano, segundo o Ministério Público de São Paulo, e devem continuar. Os promotores querem saber o real destino do dinheiro.
Durante a última sexta-feira (16) o Portal AZ tentou contato com o Pastor José Roberto na Agespisa, através do número geral e da assessoria de imprensa da autarquia, mas ele não foi encontrado. Uma das atendentes sequer sabia quem era o pastor.
- A Receita do Pastor nas Eleições de 2004

O Ministério Público afirma que nos estados onde o esquema atuava, havia o aumento de até 10% nas tarifas de água e esgoto. Coincidentemente, em abril deste ano, a tarifa social, que beneficia mais de 35 mil famílias, passou de R$ 8,10 para R$ 8,60 em abril deste ano. A tarifa residencial não social, para consumo de até 10 mil litros de água por mês, passou de R$ 18,40 para R$ 19,60. Nesta categoria, estão 58% de todas as ligações no Piauí. Para as demais faixas de consumo, ligações comerciais, industriais e públicas, a majoração obedeceu a uma outra tabela estipulada pela Agespisa.
A polícia afirma que Lourival Nery recebia 14% do faturamento mensal da empresa Allsan, e que esse dinheiro era repassado a terceiros. Também afirma que o contrato com a Allisan foi feito às pressas no final de 2011. Lourival Nery no entanto diz que vai provar que esse dinheiro é de um contrato entre uma empresa de sua propriedade e a Allsan.
As investigações já duram um ano, segundo o Ministério Público de São Paulo, e devem continuar. Os promotores querem saber o real destino do dinheiro.
Durante a última sexta-feira (16) o Portal AZ tentou contato com o Pastor José Roberto na Agespisa, através do número geral e da assessoria de imprensa da autarquia, mas ele não foi encontrado. Uma das atendentes sequer sabia quem era o pastor.
- A Receita do Pastor nas Eleições de 2004
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